sexta-feira, 26 de setembro de 2014


Boa tarde,
 
A ausência não significa silêncio! Percorro os dias e o tempo com este corpo que não me abandona, vivo com ele experiências fabulosas.
Terminei recentemente o meu primeiro projeto literário, impulsionado pelo desejo ardente de iniciar um novo. Esta energia contagia a minha visão da vida, a minha forma de agir e me relacionar.
Quero agora contar-vos umas histórias, que irei publicar neste espaço, para depois compilar num livro. A ideia começou deste modo...
 
Os Inadaptados

A sociedade define padrões, a religião postula costumes e a humanidade conduz a valores, mas ainda assim existimos e vivemos, sentindo-nos desenquadrados dos parâmetros definidos para a generalidade dos homens, mulheres, crianças e velhos.

As nossas diferenças enfraquecem-nos perante a força da intolerância e ignorância. A nossa fraqueza não é tolerada neste mundo em que a afirmação se faz com brutalidade e agressividade.

Os inadaptados não resistem contra a mudança nem perante a opressão, apenas são eles mesmos, não têm força ou vontade de lutar, querem simplesmente existir nos seus mundos, que partilham com pessoas que não julgam, não condenam e aceitam que toda a gente tem direito à diferença.

Os inadaptados, sou eu, és tu, somos todos nós que nos revemos nas nossas singularidades, nos nossos comportamentos, na nossa tristeza, nesta solidão que acompanha a certeza de uma vida especial.

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